A dupla Ramires Costa Ferreira e Paula Guollo, estudantes de Ciências Econômicas da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc), ficou na quarta colocação na 9ª Gincana Nacional de Economia, encerrada sexta-feira, 18, à noite com a premiação dos primeiros colocados. A gincana contou com a participação de 30 duplas de 14 estados brasileiros. A competição foi realizada durante o 23º Congresso Brasileiro de Economia (CBE), que também terminou sexta-feira, quando os participantes participaram de uma plenária para aprovação da Carta de Florianópolis.
O primeiro lugar da Gincana de Economia ficou com os estudantes Lowan Rodrigues e Francisco Dantas Neto, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); em segundo ficaram Aline Silva e Ubiravam Farias, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE); e em terceiro lugar, os acadêmicos Luigi Martinelli e Nathan Presotto, da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT). Outras duas duplas catarinenses participaram da disputa: Ricardo Reckziegel e Rodolfo Rotermel Stodieck (23ª colocação) e Guilherme Deutschendorf e Bruno Imianovsky (30º), ambos da Universidade Regional de Blumenau (Furb).
No encerramento do Congresso, o presidente do Conselho Regional de Economia de Santa Catarina (Corecon-SC), Paulo Roberto Polli Lobo, agradeceu a todos os participantes e afirmou que o evento propiciou o compartilhamento de ideias, sempre com ponto e contraponto em um espírito democrático, com nomes nacionais e internacionais reconhecidos no cenário econômico. “Nos reunimos aqui para debater com respeito e para ouvir diferentes pontos de vista no maior espírito democrático. Agradecemos a amabilidade de aceitar o convite que foi feito, apesar de saber há opiniões diferentes. Posso dizer, entretanto, que é a tradição de Santa Catarina a hospitalidade e respeito dos que defendem posições diferentes”, disse o presidente Paulo Polli.
O conselheiro federal Antonio Corrêa de Lacerda, presidente em exercício do Cofecon na ocasião, parabenizou o Corecon-SC pela organização do evento e agradeceu a parceria com o Cofecon. Afirmou que ficou evidente, no Congresso, a pluralidade e a multiplicidade de abordagens e temáticas, e que a riqueza da profissão de economista é poder agregar valor nas mais diferentes áreas. “O importante é que exercitamos na prática a democracia, a liberdade de expressão e defendemos a liberdade de cátedra. Essas são prerrogativas que, no entanto, sabemos que não são permanentes, elas decorrem do nosso exercício de cidadania e é isso que eu proponho que preservemos como economistas e como cidadãos”, refletiu o economista.
Também estiveram na mesa de encerramento o presidente da Federação Nacional dos Estudantes de Economia, Marcos Antônio da Silva e Silva, e a conselheira do Corecon-SC e membro do comitê científico do 23º CBE, Ivoneti da Silva Ramos.
Em seguida, o conselheiro Eduardo Rodrigues da Silva realizou a leitura da Carta de Florianópolis, um documento construído durante o evento que refletiu as discussões realizadas pelos congressistas. O presidente em exercício submeteu o texto à aprovação da plenária final e, após ajustes, o texto foi aprovado.