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Cofecon reúne-se com Ipea para realizar pesquisa sobre a mulher economista
Cofecon reúne-se com Ipea para realizar pesquisa sobre a mulher economista - Corecon/SC

A vice-presidente do Cofecon, Bianca Rodrigues, reuniu-se com a economista Enid Rocha, diretora adjunta de estudos e políticas sociais do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), para tratar da realização de uma pesquisa para mostrar o perfil social e profissional da mulher economista, começando por um termo de cooperação entre as duas instituições. Pesquisa semelhante foi realizado neste ano pelo Corecon-SC e será divulgado nos próximos dias.

“Nossa intenção é fazer um levantamento teórico, com uma instituição de pesquisa séria, para a partir daí discutir a participação da mulher no Sistema Cofecon/Corecons”, afirmou a vice-presidente. “Apesar de termos excelentes economistas mulheres, por que elas quase não aparecem para a mídia e para a sociedade?”.

Luciana Acioly, que também é conselheira do Corecon-DF e integrante do GT Mulher Economista, afirmou que o número de mulheres ingressas no curso de Economia tem aumentado. “A questão está nos requisitos para subir na profissão. A mulher empreendedora aparece”, afirmou Luciana, mencionando o nome de Luiza Trajano, da rede de lojas Magazine Luiza. “Quando a mulher entra numa estrutura, o crescimento se torna muito mais lento”.

A proposta foi bem recebida por Enid Rocha: “Acredito que, como primeiro trabalho, podemos fazer um retrato da mulher economista e a partir daí emergiriam algumas questões”, pontuou a diretora adjunta.

Após a reunião, o próximo passo é a discussão da minuta de um acordo de cooperação entre as duas entidades. “Esta pesquisa que vocês querem tem tudo a ver com o Ipea e com o nosso campo de investigação”, afirmou Joana Mostafa. A economista falou ainda sobre um novo campo de estudos ainda incipiente no Brasil: a economia feminista. “A primeira vez que se organizou uma cadeira com este tema foi no semestre passado, na Unicamp, com as professoras Caroline Baltar e Marilane Teixeira”, informou.

Em Santa Catarina, trabalho semelhante foi coordenado pelo conselheira Ivoneti da Silva Ramos. O objetivo do trabalho realizado junto às economistas registradas na entidade é o de apurar o perfil da profissional e promover a integração das representantes femininas. Hoje 291 dos economistas registrados no Corecon-SC são mulheres, o equivalente a cerca de 18%, segundo a conselheira Ivoneti da Silva Ramos. “O aumento dessa representatividade pode passar pela valorização da mulher economista no mercado de trabalho”, destaca a conselheira Ivoneti.
A pesquisa era formada por 10 perguntas, que vão desde a faixa etária, município onde reside e setor de atuação até o interesse em participar em eventos de networking, valorização e capacitação e periodicidade e temas a serem tratados em um evento do gênero. “O Corecon gostaria de formar network, promover a valorização e proporcionar a atualização profissional à mulher economista registrada em Santa Catarina”, observa o presidente Alexandre Flores.