Visão Geral de Privacidade
Usamos cookies em nosso site para fornecer a experiência mais relevante, lembrando suas preferências e visitas repetidas.
Ao clicar em “Aceitar”, concorda com a utilização de TODOS os cookies. Leia mais
ACEITAR
Corecon-SC repercute decisão do Copom sobre a taxa Selic
Corecon-SC repercute decisão do Copom sobre a taxa Selic - Corecon/SC

Os principais dirigentes do Conselho Regional de Economia (Corecon) de Santa Catarina viram com bons olhos a manutenção em 6,5% ao ano (a.a.) da taxa Selic, que corresponde aos juros básicos da economia. "Entendo como positiva a decisão", resumiu o presidente do Corecon, economista Alexandre Flores.
A decisão, anunciada no final da tarde de quarta-feira, foi tomada por unanimidade pelos integrantes do Comitê de Política Monetária (Copom), segundo comunicado emitido pelo Banco Central (BC). "Acredito na manutenção deste patamar até o final de 2018 condicionada, entretanto, ao cenário político e ao resultado das urnas, quando teremos uma sinalização do plano econômico a ser implementado pelo novo governo, da retomada das reformas, das medidas que visem ao controle da inflação e outras ações que objetivem a retomada de um crescimento sustentável", comentou Alexandre Flores.

Corecon-SC repercute decisão do Copom sobre a taxa Selic - Corecon/SC Alexandre Flores e Rafael Costa da Silva

Para o vice-presidente da entidade, economista  a decisão do Copom também traz indicativos de como o Banco Central está vendo e projetando o momento atual da economia brasileira. "O BC não enxerga alta da inflação neste ano, apesar da seca e alta da eletricidade e combustíveis. (Isso) indica lenta recuperação da economia, vide a ociosidade geral e a redução gradual do desemprego. É um sinal para os bancos continuarem melhorando o crédito em taxas e prazos, visto em automóveis e imóveis, e na renegociação de dívidas. Ao investidor, o juro básico há vários meses estimula estudar alternativas à renda fixa, inclusive empreender e consumir, o que valoriza a profissão do economista", observou Costa da Silva.
A decisão do Copom foi quarta seguida em que a taxa é mantida no patamar de 6,5% a.a. Com isso, o índice permanece no nível mais baixo da série histórica do Copom, iniciada em junho de 1996. A manutenção era esperada pelo mercado financeiro. Os membros do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reúnem-se a cada 45 dias. A próxima reunião está agendada para os dias 18 e 19 de setembro. "Para 2019, embora também incerto, se a recuperação da economia avançar, a elevação da taxa Selic em até + 1,5% a.a. é uma tendência a ser considerada pelos investidores", acrescentou o presidente do Corecon.